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Começa Hackathon Copernicus pelo rio Motagua

Começa Hackathon Copernicus pelo rio Motagua

Com a participação ativa de equipes multidisciplinares e o apoio de instituições nacionais e internacionais, este 5 de maio deu início ao Hackatón "Rastreando a Origem: Inovação Satelital na Identificação de Fontes Contaminantes na Bacia do Rio Motagua", organizado pela Academia Copernicus Guatemala e promovido por RedCLARA e o programa BELLA II, com o apoio do programa Copernicus da União Europeia.

A atividade começou com 16 equipes formadas e 9 em processo de organização, somando um total de 25 equipes inscritas, o que demonstra o alto nível de interesse e participação neste desafio de inovação. Este hackaton se insere no desafio de "Identificação e monitoramento de fontes de poluição na Bacia do Rio Motagua", que busca aproveitar a tecnologia satelital para enfrentar problemáticas ambientais críticas. Através da monitorização ambiental por satélite, pretende-se integrar dados de observação da Terra para detectar contaminantes, identificar focos de resíduos e desenvolver estratégias de mitigação eficazes. A utilização dos dados do programa Copernicus permitirá não só melhorar a gestão de resíduos, mas também localizar com precisão as fontes de poluição, facilitando assim a coordenação das ações corretivas com autoridades e atores locais.

Durante três semanas, as equipes trabalharão para abordar questões como a presença de resíduos plásticos, vazamentos industriais e escorrências agrícolas, desenvolvendo ferramentas baseadas em imagens de satélite e tecnologias geoespaciais. Esta iniciativa também busca fortalecer uma comunidade multidisciplinar que articule esforços entre os setores acadêmico, científico, privado e governamental.

Na primeira semana, as equipes receberão uma palestra técnica sobre o contexto ambiental do rio Motagua, um workshop introdutório sobre sensores de satélite e dados geoespaciais, e uma jornada de ideação com metodologias como Design Thinking e Lean Startup. Na segunda semana haverá oficinas sobre processamento de imagens de satélite, desenvolvimento de modelos de negócios tipo CANVAS, pitch eficaz, e mentores especializados. A terceira semana será focada na entrega final dos projetos, sua avaliação pelo júri e a cerimônia de premiação, programada para 23 de maio.

Laura Castellana, gerente de Planejamento e Gestão Estratégica da RedCLARA, destacou que este hackaton dá continuidade a um processo iniciado em fevereiro com o Ideatón virtual "Gestão a priori dos riscos na Bacia do Rio Motagua",  que reuniu mais de 90 pessoas. "Vimos propostas criativas focadas em ajudar o rio Motagua. Este hackathon é o próximo passo para transformar essas ideias em soluções concretas", comentou.

Por sua vez, Mark Urban, diretor de Cooperação Internacional, Relações Acadêmicas e Comunicações da RedCLARA, lembrou que a atividade se enquadra na iniciativa regional BELLA II, liderada pela RedCLARA e co-financiada pela União Europeia. "BELLA II busca reduzir a brecha digital e fortalecer a infraestrutura necessária para um ecossistema digital de ciência, tecnologia, educação e inovação. Como parte da Aliança Digital UE-ALC, promove o uso de ferramentas tecnológicas e dados Copernicus em favor do desenvolvimento sustentável", disse.

Da Secretaria Nacional de Ciência e Tecnologia (SENACYT), Gabriela Montenegro, titular da instituição, ressaltou que a poluição na bacia do rio Motagua é um desafio nacional. "Este esforço representa uma luz de esperança: através da colaboração, podemos alcançar resultados tangíveis que estabelecem precedentes para as próximas gerações. No SENACYT acreditamos no potencial da tecnologia, colaboração em rede e criatividade para impulsionar decisões informadas e políticas públicas baseadas em evidências", afirmou.

Jorge Cabrera, do Centro Panamá LAC, sublinhou que a Guatemala é um dos países que mais impulsionou esta iniciativa, graças ao trabalho conjunto da Universidade do Vale de Guatemala, a Delegação da União Europeia no país, RedCLARA e o SENACYT. Para o especialista, a governança baseada em informações por satélite começa a se consolidar na América Latina e apostar pela inovação nestes temas abre novas oportunidades.

Entre os participantes, Estuardo Valle, representante de uma das equipes, compartilhou sua experiência em campo. "Em Omoa, Honduras, pudemos dimensionar a gravidade do problema. O que buscamos é sustentabilidade: que daqui surjam ferramentas de pesquisa, modelos de negócios e soluções aplicáveis", expressou.

De outra equipe, Sophie Cleaves destacou o compromisso dos jovens com a pesquisa e o meio ambiente. "Queremos contribuir com ciência e educação para gerar um impacto real na Guatemala. Esta é uma oportunidade para construir uma comunidade de jovens cientistas que usam dados de satélite em favor do meio ambiente", disse.

Reconhecimento

BELLA II recebe financiamento da União Europeia através do Instrumento de Vizinhança, Desenvolvimento e Cooperação Internacional (NDICI), ao abrigo do acordo número 438-964 com a DG-INTPA, assinado em dezembro de 2022. O período de implementação dE BELLA II é de 48 meses.

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